segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

REPORTAGEM DO MÊS: educação familiar

A MENTE DE NOSSOS FILHOS

por: RUTH DE AQUINO
diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro
raquino@edglobo.com.br

“Uma refeição por dia em família pode diminuir em até 80% o consumo de drogas entre os filhos – e também ajuda a combater a violência na rua, na escola e em casa.” A afirmação é do psiquiatra infantil Fábio Barbirato, autor do livro A mente do seu filho. Se as crianças aprendem por imitação, que modelos nós, os pais e mães modernos do século XXI, fornecemos em casa? O que ensinamos a nossos filhos? Temos tempo de transmitir algum valor ou de escutá-los?

Nunca foi fácil educar. A fronteira entre a autoridade e a compreensão é um aprendizado. Impor regras pode descambar para a repressão, a violência verbal, moral e física. Ser amigo pode descambar para a condescendência, a tolerância excessiva, a falta de limites. Qualquer dos extremos ajuda a formar crianças e adolescentes desequilibrados, inseguros, arrogantes e antissociais. Jovens batem nos colegas da escola, matam a pauladas torcedores de times de futebol adversários, espancam prostitutas, agridem homossexuais com lâmpadas fluorescentes, incendeiam mendigos, suicidam-se no trânsito. Ou mergulham em drogas que incapacitam para sempre, como o crack. “Infelizmente, de duas décadas para cá, os pais, para tentar se aproximar dos filhos, resolveram se tornar amiguinhos. Saem para a noite com os filhos, sentam em uma mesa de bar e bebem todas com eles”, diz Barbirato. Mães se vestem e falam como se tivessem a idade das filhas.
Você é daqueles que ensinam a seu filho que só os fortes sobrevivem? Quando seu filho é irresponsável, você suborna o policial que o flagrou? Minimiza e diz “Tadinho dele, não queria fazer aquilo”, ou pior, “Os outros mereciam mesmo”? Ser amigo é uma coisa. Ser cúmplice é outra. O bullying é apenas uma expressão de violência juvenil. O nome vem de bully, algo como valentão, na tradução do inglês. Nos episódios de bullying, há sempre um desequilíbrio de poder, que pode ter começado em casa, com a sensação de impunidade.
Por que dar um carro superpotente a alguém que acaba de fazer 18 anos? Sua prudência ainda está se desenvolvendo, diz Barbirato. “O menino pensa: meu pai bebe um pouquinho quando saímos e dirige – por que eu também não posso beber um pouquinho, como ele?” Nos anos 60, o jovem buscava nas drogas ilícitas algo para transcender. Hoje, sem causa ou ideologia, o jovem quer é ficar doidão para reduzir a ansiedade ou a melancolia, e por isso submerge no crack. É a crença da onipotência. E ele não consegue mais sair.
Se as crianças aprendem por imitação, que modelo os pais e mães modernos fornecem em casa?
Culpar o aumento de divórcios é uma saída simplista e preconceituosa. “Não são as separações amigáveis que concorrem para a violência. Falo sempre dos filhos daqueles casais que não sabem mais conversar, numa casa onde tudo acontece aos berros ou agressões. Atribuir a culpa à mãe que hoje precisa trabalhar fora é outra visão ultrapassada e machista demais.” Construir um senso de família vai além. Para educar, é preciso ter educação.
Já se tornou clichê valorizar a qualidade, e não a quantidade, de tempo com os filhos. Não há base estritamente científica para se afirmar que uma refeição por dia em família contribua para reduzir o desajuste dos filhos. Mas tendo a concordar com Barbirato. O convívio perdido à mesa é irreparável.
Sou mãe de dois filhos, separada, e lembro quando o mais velho, aos 18 anos, reclamou abertamente: “Mãe, nós não fazemos juntos nenhuma refeição por dia durante a semana”. Isso foi há uma década. Tive sorte, porque ele me chamou a atenção e porque desejava a minha companhia. Antecipei a hora de chegar do trabalho para poder jantar com os dois. É um momento para conversar sobre o dia. Confidências emergem. O diálogo se mantém olho no olho, e não por SMS ou e-mail. Temas polêmicos são discutidos. É hora de falar de valores, compartilhar verdades, mesmo incômodas. De preferência, com o celular desligado! Sem tuitar, sem dispersar. A indiferença com o outro me parece hoje um grande desagregador familiar. O vício da conexão nos desconecta uns dos outros dentro do que um dia se chamou de lar.

Em 2011, jante ou almoce com seus filhos em casa – e não só aos domingos.


Fonte: Revista Época: 20/12/2010.
http://revistaepoca.globo.com/

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

AGRADECIMENTOS

A minha querida turma e a seus familiares
Em nossa vida temos tempos diferentes: Tempo de ser criança, de crescer, estudar e aprender. E, em todo o tempo sempre se aprende.                                                                     
Em minha experiência como professora do 3˚ ano, aprendi muito, descobri encantos, conheci pessoas e superei dificuldades.                                                                           
Com esta turma, que considero parte da minha família, doei o melhor de mim e em troca recebi muito carinho, aconchegantes abraços e doces beijos.                              
Turminha, foi maravilhoso passar esse ano ao lado de vocês. Tudo isso tem sido uma linda experiência de vida. Mas, como a vida é feita de momentos, vem chegada à hora de mais uma transição, pois vocês vão para uma nova turma, mais uma etapa no caminho escolar. Parte do meu coração ficará com vocês, e, no transcorrer do tempo possivelmente nos veremos novamente.                                                                                                  
Quero muito agradecer a vocês, minhas queridas crianças, pelos momentos que passamos juntos. E as famílias pelo apoio e confiança.                          
A todos meus sinceros agradecimentos.
            Com carinho, profª Patricia.            
Curitiba, Dezembro de 2010.

HORA DE... ERA UMA VEZ... Natal...

O PINHEIRINHO DE NATAL


O PINHEIRINHO DE NATAL


Quando o menino Jesus nasceu, todas as pessoas ficaram contentes, crianças, homens e mulheres vinham vê-lo trazendo presentes pobres e ricos.             

Perto do estábulo onde dormia o menino Jesus, num berço de palha, havia três árvores: uma palmeira, uma oliveira e um pinheiro.                                              

Vendo aquela gente que ia e voltava, passeando embaixo de seus galhos, as três árvores quiseram também dar alguma coisa ao menino Jesus.                                 

- Eu vou dar a minha palma maior e a mais bela para que ela abane docemente o bebê, disse a palmeira.

- Eu vou apertar minhas olivas, o óleo servirá para amaciar os seus pezinhos, disse a oliveira.
- E eu? Que posso dar? Perguntou o pinheirinho.
- Você? Responderam as outras; você não tem nada para dar, suas agulhinhas pontudas poderiam picar o menino Jesus.
O pobre pinheirinho sentiu-se muito infeliz e respondeu tristemente:
- É mesmo; vocês têm razão não tenho nada para oferecer.
Um anjo que estava ali perto escutou a conversa e teve pena do pinheirinho, tão humilde, tão triste, que nada podia fazer porque nada possuía.
O lindo anjinho olhou para o alto e chamou as estrelas do céu.
No mesmo instante, elas desceram com boa vontade e foram colocar-se sobre os ramos do modesto pinheirinho, que ficou todo iluminado!
Lá no bercinho, dentro do estábulo, os olhos do menino Jesus brilhavam ao verem aquela árvore tão linda!
É por isso que as pessoas, até hoje, enfeitam com luzes o pinheiro na véspera do Natal.
Autor desconhecido.
#Pinheirinho confeccionado por estudante do 3˚ano do Ensino Fundamental,
após ouvir o conto.#


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

PINHEIRINHO DE REVISTA


                Esta sugestão de pinheirinho pode ser confeccionado com revista de qualquer tamanho.
Faz-se uma dobra em forma de triangulo e em seguida faz-se a mesma dobra novamente, a ponta que sobra no final da página dobra-se para dentro. Faz a mesma dobradura em todas as folhas da revista. Quanto mais grossa a revista, mais bonito fica o pinheirinho.




 





Pode-se deixar o pinheirinho em pé ou colá-lo em uma folha mais grossa e enfeitar.


  


#Pinheirinhos confeccionados por crianças de 3˚ano do Ensino Fundamental.#

É um trabalho bem gostoso e as crianças adoram. Experimente! 

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

MÚSICA PARA O NATAL

 NATAL BRASILEIRO
#Ilustrações realizadas por crianças de 3˚ ano do Ensino Fundamental.#
Feliz Natal!
Natal brasileiro, sem nada estrangeiro,
Calor de dezembro, sem neve, sem frio.
Natal todo nosso, com sinos tocando
As velhas matrizes do nosso Brasil.
Feliz Natal!
Na hora da ceia não sirva peru,
Sirva um bom café, vatapá, caruru.
Família reunida, contente da vida,
Que bom festejar, festejar o Natal a cantar
(“Não há, oh gente, oh não...”)
Natal tão bonito, Natal tão azul.
Luar do sertão e o Cruzeiro do Sul 
A iluminar o Brasil por inteiro.
Eu quero este ano, ver Papai Noel de Verde-Amarelo,
chegar alta noite e em cada chinelo
deixar o orgulho de ser brasileiro!                                            
(Autor: desconhecido)





*VERSÃO COM CIFRAS*


NATAL BRASILEIRO

  C     Dm
Feliz Natal!
C                            Am
Natal brasileiro, sem nada estrangeiro,
              Dm                                      G
Calor de dezembro, sem neve, sem frio.
             C                                     C7
Natal todo nosso, com sinos tocando
                      D7                         G
As velhas matrizes do nosso Brasil.
  C      Dm
Feliz Natal!
                  C                    Am
Na hora da ceia não sirva peru,
 Dm                    G
Sirva um bom café, vatapá, caruru.
                 C                           C7
Família reunida, contente da vida,
         D7                                        G
Que bom festejar, festejar o Natal a cantar
C                       F
(“Não há, o gente, oh não...”)
C 
Natal tão bonito, Natal tão azul.
  C7                                 F
Luar do sertão e o Cruzeiro do Sul
G                           C
A iluminar o Brasil por inteiro.
                Dm                            G
Eu quero este ano, ver Papai Noel
C
de Verde-Amarelo,
 C7                      F
chegar alta noite e em cada chinelo
     G                              C
deixar o orgulho de ser brasileiro!
                                      
(Autor: desconhecido)