domingo, 29 de maio de 2011

HORA DE... ERA UMA VEZ... Tartaruga...

A HISTÓRIA DA TARTARUGA

A HISTÓRIA DA TARTARUGA
               Era uma vez uma Tartaruga que enquanto dormia teve um sonho, ela sonhava que voava, ah... era tão lindo ver o mundo lá do alto.
               Quando a tartaruga acordou estava decidida a aprender a voar, então foi até a casa da sua amiga águia.
               - Águia, me ensina a voar? Disse a tartaruga.
               - Você? Voar? Não, não dá. Você é tão pesada, você não é assim... anatomicamente feita para voar, você não tem asas, você não tem penas. Disse a águia.
               Mas a tartaruga insistiu. Foi na casa de todos os seus amigos e pediu para cada um, uma pena de presente e se vestiu com elas, então, no outro dia, voltou à casa da águia.
               - Professora águia estou prontinha para voar. Disse a tartaruga.
               -Então vamos lá. Respondeu a águia.
               E lá foram as duas: a águia carregando a tartaruga, quando elas estavam lá no alto a tartaruga gritou:
               - Ah professora, eu estou gostando tanto, estou indo tão bem, me solte, deixe-me voar sozinha.
               -Não – respondeu a águia- se eu fizer isso você vai cair.
               Já no chão a tartaruga disse:
               - Professora eu estava indo tão bem, porque a senhora não me soltou?
               - Acho melhor você não fazer mais essa aula, voar não é para tartaruga. Respondeu a águia.
               Mas no outro dia a tartaruga voltou, as duas voaram e quando estavam bem lá no alto a águia soltou a tartaruga que foi direto para o chão.
               A águia voou rápido até a tartaruga e perguntou.
               - Tartaruga, você está bem?
               - Estou péssima – disse a tartaruga- Eu estava indo tão bem professora, mas porque a senhora não me ensinou a pousar?
               Depois disso a Tartaruga voltou a tentar e tentar e dizem que hoje se você olhar para o céu e ver uma tartaruga voando é essa tartaruga da nossa história.

Fim

Fonte: Programa Quintal da Cultura em 26/05/2011.

Após o conto as crianças fizeram o desenho da Tartaruga voando.





Contação de história na Escola Municipal Eny Caldeira em 29/05/2011.
Contadora: Professora Patricia Alves.

quarta-feira, 25 de maio de 2011

10% do PIB para a educação

Campanha quer 10% do PIB na educação

 Faça parte desse protesto.


A campanha lançada pela professora potiguar Amanda Gurgel, no programa Domingão do Faustão do último domingo, que pede o investimento de 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil na educação, é uma bandeira histórica dos educadores brasileiros, defendida há anos pelas entidades da área de todo o país. Poucas horas depois de ser lançada no programa, a expressão "dez por cento do pib já" figurou no topo da lista dos assuntos mais comentados na rede mocroblogs twitter. Em pleno processo de discussão do Plano Nacional de Educação (PNE), a campanha vem em boa hora para dar visibilidade aos anseios dos trabalhadores em educação e dos vários segmentos que defendem uma educação pública de qualidade.

O texto do projeto de lei nº 8.035, que trata das metas do Plano Nacional de Educação, que irá vigorar de 2011 a 2020, traz a proposta de "ampliar progressivamente o investimento público em educação até atingir, no mínimo, o patamar de 7% do produto interno bruto do país". No entanto, o percentual pleiteado pelos vários segmentos da educação é de 10% imediatamente, vislumbrando chegar a 15% do PIB. Dentre as metas previstas no projeto de lei, estão alfabetizar todas as crianças até, no máximo, os oito anos de idade; oferecer educação em tempo integral em 50% das escolas públicas de educação básica; assegurar, no prazo de dois anos, a existência de planos de carreira para os profissionais do magistério em todos os sistemas de ensino.

De acordo com o deputado estadual Fernando Mineiro (PT), atualmente o investimento em educação no Brasil gira em torno de 4% a 5% do PIB nacional. Para ele, além do investimento de 10% do PIB na educação, é preciso que se atente para outras discussões. "Tem que ser discutido também como será a repartição desse percentual entre a educação básica e superior. Além disso, é muito importante que exista um monitoramento da aplicação destes recursos", disse.

Para o sindicalista e dirigente do Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Dário Barbosa, esse é o momento apropriado para se resgatar essa bandeira do movimento dos trabalhadores em educação do país. "Essa reivindicação é antiga, mas é importante aproveitar esse momento de visibilidade para dar voz à manifestação popular", disse.

Fonte: http://www.diariodenatal.com.br/2011/05/24/cidades2_0.php
Edição de terça-feira, 24 de maio de 2011
Imagem: http://darcleacardoso.blogspot.com/
Acesso em 25/05/2011

VOCÊ, APOIA ESSA IDEIA?
10% DO PIB PARA A EDUCAÇÃO JÁ.

Segue os endereços para participarmos do abaixo assinado “10% do PIB já”

sexta-feira, 20 de maio de 2011

EDUCAÇÃO BRASILEIRA

ASSISTA E COMENTE

Conheça um pouquinho sobre a realidade do trabalho do profissional da educação, que responde por inúmeras responsabilidades e não é valorizado.


Essa é a situação da educação brasileira.

segunda-feira, 16 de maio de 2011

DICAS PARA GOSTAR DE LER

10 dicas para ensinar seus filhos a gostarem e ler






Como pai (ou mãe), você é a pessoa que mais influencia na educação de seus filhos. Um dos seus (muitos) papéis é ajudá-los a aprenderem e a gostarem de ler. Aqui estão algumas sugestões sobre como você pode ajudar a tornar a leitura uma experiência positiva, desde cedo.

1. Escolha uma hora bem calma Com as crianças
Nós sabemos que há “horas calmas” e “horas agitadas”. Procure um lugar e uma hora calmos e sente-se com um livro. Dez a quinze minutos por dia é suficiente.

2. Faça da leitura um prazer
A leitura precisa ser algo prazeroso. Sente com seu filho. Tente não fazer pressão se ele ou ela estiverem indispostos. Se a criança perder interesse, faça algo diferente.

3. Mantenha o fluxo
Se ele pronunciar uma palavra errada, não interrompa imediatamente. Ao invés disso, dê a oportunidade para auto-correção. É melhor ensinar algumas palavras desconhecidas para manter o fluxo e o entendimento da frase do que insistir em fazê-lo pronunciar o som exato das letras.
4. Seja positivo
Se a criança diz algo quase certo no início de uma frase, tudo bem. Não diga “Não, está errado”, mas sim “Vamos ler isso aqui juntos” e dê ênfase às palavras quando pronunciá-las. Aumente a confiança da criança com dizeres positivos a cada pequena melhoria que ela conseguir. “– Muito bom! Você aprende rápido!” “– Certo! Você é muito inteligente” etc.

5. Sucesso é a chave
Pais ansiosos para que seus filhos progridam podem, erroneamente, dar livros muito difíceis. Isso pode causar o efeito oposto ao que eles estão esperando. Lembre-se “Nada faz tanto sucesso quanto o sucesso”. Até que seu filho tenha adquirido mais confiança, é melhor continuar com livros fáceis. Pressioná-lo com um livro com muitas palavras desconhecidas não vai ajudar, muito pelo contrário. Não haverá fluxo, o texto não vai ser entendido e provavelmente a criança vai se tornar relutante com a leitura.

6. Visite a Biblioteca
Encoraje seu filho a retirar livros na biblioteca pública. Leve-o até lá e mostre, com calma, tudo que ele precisa.

7. Pratique regularmente
Tente ler com seu filho todos os dias da semana. “Pouco, mas freqüentemente” é a melhor estratégia. Os professores da escola têm um tempo limitado para ajudar individualmente a leitura dos alunos.

8. Converse com o pimpolho
Provavelmente seu filho tem um dia de leitura na escola (Se não tem, vá lá e faça com que tenha, ora). Sempre converse com ele e faça comentários positivos. Assim a criança vê que você está interessado em seu progresso e que você valoriza a leitura.

9. Fale sobre os livros
Ser um bom leitor é muito mais do que simplesmente ler palavras corretamente. O mais importante é entender e refletir sobre o que está lendo. Sempre fale com seu filho sobre o livro, sobre as figuras, sobre as personagens, como ele acha que vai ser o final da história, sua parte favorita etc. Assim você vai ver como está o entendimento dele e poderá ajudá-lo a desenvolver uma boa interpretação.

10. Varie sempre
Lembre que as crianças precisam experimentar vários materiais de leitura. Por exemplo, livros só de figuras, quadrinhos, revistas, poemas e até os jornais (mostre a ele a parte com palavras cruzadas e, claro, as tirinhas e charges). Para quem ainda não acredita no potencial das crianças como leitoras, saiba que elas são experts em comentar livros infantis. E você? Que métodos tem usado para estimular seus filhos (ou alunos, porque não?) a gostarem de ler?


acesso 02/05/11

sexta-feira, 6 de maio de 2011

DIA DAS MÃES

CAIXA SURPRESA
Este trabalho foi desenvolvido pela turma da professora Elenice Mazon.
Achei muito bonito, interessante e diferente, uma bela homenagem pode ser feita mesmo que não haja apresentações.








A caixa está exposta na entrada da escola.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

REPORTAGEM DO MÊS: Dia das Mães na escola.

Dia das Mães na escola: comemorar ou não?

 

Especialistas discutem se celebrar o Dia das Mães na escola é bom para o desenvolvimento das crianças

03/05/2011 14:51
Texto
Lígia Menezes
Foto: Converse com seu filho antes da comemoração de Dia das Mães na escola
Dia das Mães na escola: a festa não pode interferir nas aulas

O Dia das Mães se aproxima. Várias escolas começam a preparar festas, exposições, apresentações sobre o tema, brincadeiras divertidas para o dia e até lembrancinhas para os alunos entregarem às mães... Apesar de parecer ter apenas pontos positivos, algumas escolas e especialistas acham a comemoração do Dia das Mães na escola bastante polêmica e acreditam que ela deva ser tratada com muita delicadeza. "Há crianças que em suas histórias de vida, por exemplo, trazem situações delicadas em relação às mães, como separações, doenças e até morte", explica a psicóloga educacional Rosângela Cabrera, de São Paulo.

A comemoração na escola pode fazer com que a criança - e até seus colegas - fiquem desconfortáveis. Assim antes desse tipo de evento na escola, é importante conversar abertamente com seu filho. "É importante não impor uma situação que poderá entristecê-lo mais do que agradá-lo pela festividade", afirma Vera Malato, coordenadora do departamento de orientação educacional do Colégio Bandeirantes, de São Paulo.

Além de tratar a questão com cautela, a escola deve tomar cuidado para não transformar o Dia das Mães em uma comemoração sem qualquer significado. É preciso mostrar para as crianças que as mães são importantes sempre, e não apenas nessa data específica, que atualmente está muito ligada ao comércio. "As escolas podem usar a data como uma forma de se aproximar das famílias. Mas, para isso precisam pensar bem na organização do evento. Só entregar lembrancinhas e fazer teatrinhos não é o melhor caminho", diz Luciana Fevorini, doutora em psicologia escolar e diretora do Colégio Equipe, de São Paulo.

E simplesmente substituir as aulas por uma festa também não é o melhor caminho. Os eventos devem acontecer de preferência fora do horário de aula. O ideal é no fim de semana, para que a família inteira possa participar da comemoração.

Confira abaixo dicas para que a comemoração de Dia das Mães na escola seja bacana para pais, professores e alunos.


Evitar situações tristes


Para evitar situações tristes ou constrangedoras, muitas escolas substituem o Dia das Mães e dos Pais pelo Dia da Família! É o caso do Colégio Santa Maria Coração Eucarístico, de Belo Horizonte. A instituição ainda evita criar grandes expectativas nas crianças, pois algumas mães não conseguem comparecer nas festas e isso pode gerar frustração para o filho. "Antes do evento, trabalhamos o tema com a criança e pedimos retratos da família. Se detectamos alguma situação diferente, conversamos com o aluno. Juntos, achamos alternativas para que ele não se chateie com a data", conta a coordenadora de Ensino da Educação Infantil, Adriana Martins.


Luciana Maria Caetano, autora do livro autora do livro "Dinâmicas para reunião de pais", também acredita na comemoração do Dia da Família. "Comemorar o dia da família no lugar do Dia das Mães ou do Dia dos Pais é a melhor opção, pois esse dia, sim, acompanha as mudanças sociais, políticas, econômicas e tecnológicas das famílias do século 21", diz.


Refletir sobre as mudanças na estrutura familiar


A família do século 21 não é a mesma de algumas décadas atrás. Há casais separados, pais que estão no segundo, terceiro, quarto casamento, madrastas e padrastos que são tão queridos quanto mães e pais biológicos... Por isso, trazer a família para a escola nessa data é também uma forma de fazer uma reflexão sobre essas mudanças. "Além da homenagem, que emociona muitas mães, esse poderá ser um bom momento para aproximar os pais da escola e mostrar-lhes o trabalho desenvolvido com seus filhos. Ainda leva a refletir sobre as diferentes estruturas familiares, valorização da família e da vida", pondera a psicóloga educacional Rosângela Cabrera.



As crianças pequenas costumam adorar esse tipo de comemoração na escola. Mas, conforme o tempo vai passando, ela vai perdendo um pouco o sentido e pode até desagradar. "À medida que a criança deixa de ter apenas um professor e começa a ter aulas com professores especialistas, que lecionam uma matéria apenas, fica mais difícil para a escola organizar esses eventos. E também, conforme as crianças vão crescendo, querem que o espaço escolar seja independente da família, então acabam optando por não fazer o evento. Mas se o valor da família (e das tradições) foi passado durante a infância, ele não é perdido", diz Luciana Fevorini, doutora em psicologia escolar. "Se o relacionamento em casa for bom, não há perda de valores em relação a essas datas", completa.


Decidir em conjunto se a família vai participar
Nas escolas em que essas comemorações existem, o ideal é que a participação ou não seja uma decisão tomada em conjunto com a criança (caso não seja obrigatória). O primeiro passo deve ser conversar com ela abertamente para decidir o que fazer. "A escola também deve ter sensibilidade para ouvir uma criança que não quer participar e verificar com ela e com a família como proceder", afirma Luciana Fevorini, doutora em psicologia escolar.


Levar em conta a situação familiar


Dependendo da estrutura familiar, há diferentes formas de agir quando há uma comemoração de Dia das Mães da escola. Veja como agir em cada situação:

- Famílias tradicionais (mãe e pai casados): conte para o seu filho o que ele poderá encontrar na comemoração e explique que há muitas crianças que têm pais separados, outras órfãs, outras de classes sociais diferentes da sua - e que, ainda assim, todas devem ser tratadas igualmente.

- Famílias separadas: é importante aceitar a decisão da criança de querer ir ou não à comemoração. Em caso positivo, o ideal é que ela vá acompanhada pela mãe (o que não priva a participação do pai, claro). É interessante até mesmo a participação da madrasta se a criança demonstrar interesse nisso.

- Famílias com mães falecidas: é essencial conversar com o filho e só ir à comemoração escolar se a criança quiser. "É importante que alguém da família se preocupe em representar a mãe da criança no evento para que ela não fique triste", aponta a psicóloga educacional Rosângela Cabrera.

- Famílias com filhos adotados: nessa situação, o fato de a criança saber se foi adotada ou não faz toda a diferença. Em caso positivo, a decisão deve ser tomada em conjunto. Se ela se sentir à vontade para participar da comemoração junto com os pais adotivos, não há motivo para não participar.


Acesso em 05/05/2011.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

AVALIAÇÃO DOCENTE

        
AVALIAÇÃO
              Acho bem importante estarmos, a todo momento, refletindo e nos auto-avaliando, é muito importante termos também a opinião dos responsáveis pelas crianças com as quais trabalhamos. Segue um modelo de avaliação do docente.


SENHORES RESPONSÁVEIS
Estou enviando este questionário para que vocês me auxiliem a melhorar meu trabalho, peço que sejam sinceros, escrevendo tudo o que for necessário (se houver necessidade utilizem o verso da folha).

NOME DO EDUCANDO:_________________________________________

  1. VOCÊ ACHA QUE O APRENDIZADO DE SEU FILHO ESTÁ SENDO:
(  ) EXCELENTE             (  ) BOM         (  ) REGULAR           (  ) FRACO

  1. O QUE VOCÊ ACHA DAS LIÇÕES QUE SÃO PASSADAS NA ESCOLA:
(  ) EXCELENTE             (  ) BOM         (  ) REGULAR           (  ) FRACO

  1. E AS LIÇÕES DE CASA:
(  ) EXCELENTE             (  ) BOM         (  ) REGULAR           (  ) FRACO

  1. VOCÊ ACHA QUE O TRABALHO DA PROFESSORA ESTÁ SENDO:
(  ) EXCELENTE             (  ) BOM         (  ) REGULAR           (  ) FRACO

  1. O RELACIONAMENTO DO SEU FILHO COM A PROFESSORA É:
(  ) EXCELENTE             (  ) BOM         (  ) REGULAR           (  ) FRACO

  1. O APOIO QUE SEU FILHO RECEBE EM CASA É:
(  ) EXCELENTE             (  ) BOM         (  ) REGULAR           (  ) FRACO

  1. ESCREVA ALGUMAS COISAS QUE VOCÊ ACHA QUE ESTÁ BOM NO TRABALHO DA PROFESSORA:
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  1. ESCREVA ALGUMAS COISAS QUE VOCÊ ACHA QUE DEVE SER MELHORADO NO TRABALHO DA PROFESSORA:
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

  1. ESCREVA SUAS SUGESTÕES E COMENTÁRIOS:
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Grata pela colaboração, professora Patricia.

domingo, 1 de maio de 2011

ENQUETE 04/2011


RESULTADO DA ENQUETE SOBRE CESTA BÁSICA DO LIVRO


Agradeço a todos que participaram da enquete, dessa vez tivemos uma maior participação, um total de 33 pessoas respondendo a pergunta: Você concorda com o projeto "cesta básica do livro", que dará dois livros de literatura por ano para estudantes da rede pública de ensino? 78% (26 pessoas) responderam “Sim, pois as pessoas terão mais acesso à leitura”, 15% (5 pessoas) responderam “Não, pois gera aumento nos gastos públicos e não garante que o livro seja lido” e 6% (2 pessoas) responderam “Tanto faz, acho que o projeto vai ser indiferente para ampliar o gosto pela leitura”.
Segue um texto explicando um pouquinho sobre este projeto.


Projeto institui “Cesta Básica do Livro” para alunos de escolas estaduais
Escrito por Ascom
Qua, 16 de Fevereiro de 2011 23:00

Projeto apresentado hoje (16/02) pelo deputado estadual Diogo Tita, institui no Âmbito da Secretaria de Estado de Educação, o programa “Cesta Básica do Livro”, destinado a prover às famílias de estudantes das Escolas Estaduais, um acervo mínimo de leitura.
O deputado sugere em seu projeto, que famílias que tenham filhos matriculados nas escolas estaduais do Estado de Mato Grosso do Sul, possam receber a cada bimestre letivo, 2 livros de conteúdo literário, artístico ou científico, constantes de catálogo elaborado pelo Conselho Estadual de Educação.
A lei proposta pelo deputado é estruturada da seguinte forma: a cada 2 anos, o catálogo de títulos será devidamente atualizado.
De acordo com a justificativa do projeto, trata-se de uma ampliação da Cesta Básica, que a bem da verdade é apenas limitada a prover a alimentação do brasileiro comum, e que representa muito pouco pelo valor atual do salário mínimo, de R$ 545,00 ( Quinhentos e quarenta e cinco reais). 
Pela Constituição de 1988, o salário mínimo deve prover outras necessidades, não somente para um trabalhador, mas para toda sua família, em média formada por 2 (dois) adultos e 2 (dois) adolescentes ou crianças.
Diogo Tita destacou que além de alimentos, é necessário que a cesta básica do brasileiro contenha os livros, que é um patrimônio cultural insubstituível da humanidade.
“Estudos recentes mostram que as crianças que dispõem em casa de livros, jornais e revistas têm um desempenho muito mais positivo em sua alfabetização.  Também recentes estudos mostraram que 15 milhões de brasileiros são privados do mundo letrado.  Frequentemente o único livro existente na casa dos nossos pobres é a Bíblia, e esta é praticamente inacessível para as crianças”, destaca.
Tita aponta que em nosso país temos o programa do “Livro Didático”, entretanto eles ficam somente 1 ano com as famílias e não pertencem a elas.
“Infelizmente, no Brasil a literatura ainda está entre as últimas prioridades do Brasileiro. Além de ter pouco dinheiro para adquirir livros, quando os tem, gasta-se com DVD, Celular, CD, jogos eletrônicos e outras atividades, nunca sobrando para a leitura”, explica.
Ele disse ainda que realizada uma pesquisa “O Livro no Orçamento Familiar”, encomendada por diversas entidades ligadas ao mercado editorial, com base na última divulgação do IBGE no item “Pesquisa de Orçamentos Familiares”.
“Nesta pesquisa houve uma comparação entre os gastos da família brasileira com material para leitura e outra despesa de comunicação e lazer.  Nas famílias entrevistadas, 47% adquiriram algum tipo de material de leitura, sendo R$ 5,47 bilhões em um ano.  Desse valor, 52% foram destinados a jornais e revistas, 19,6% para livros didáticos e 9,7% para fotocópia. Apenas, infelizmente, 10,1% foram gastos com literatura propriamente dita”, afirma.
O parlamentar justificou que é urgente incentivar a leitura dos alunos e pais de alunos da Rede Pública Estadual, e sendo assim, torna-se indispensável a preciosa ajuda do Poder Público para melhorar os índices já citados. 

(Fonte- Assessoria de imprensa: Carolina Assis DRT-394/MS)
Acesso em 04/04/2011.
Saiba mais em: